O setor da saúde passa por diversas mudanças ao longo do tempo e tem conseguido maiores eficiências, mas agora enfrenta outro desafio importante: a gestão de dados.
Embora as organizações do setor estejam cada vez mais utilizando dados para melhorar a tomada de decisões, é fundamental garantir que os dados sejam de qualidade suficiente, pois, caso contrário, isso pode levar à perda de receitas, má experiência para os pacientes e processos de atendimento ineficientes.
Existem múltiplas áreas onde a análise de dados pode ser inestimável e, juntamente com uma estratégia bem desenvolvida, os benefícios positivos que trazem para as organizações são múltiplos.
Tabla de contenido
- 1 Benefícios de uma boa estratégia de gestão de dados para organizações de saúde
- 2 Quais características a gestão de dados deve ter?
- 3 Como superar os problemas de qualidade de dados no setor da saúde?
- 4 A verdadeira eficiência operacional reside na capacidade de transformar dados em informações úteis
- 5 Em resumo
Benefícios de uma boa estratégia de gestão de dados para organizações de saúde
A gestão eficaz de dados proporciona às organizações de cuidados de saúde a capacidade de transformar seus serviços e a forma como operam, tornando o pessoal mais eficiente e capaz de atender melhor os pacientes.
Ao aplicar análises de última geração aos dados coletados diariamente, é possível tomar decisões baseadas em evidências. Isso melhora tanto a eficiência quanto a qualidade dos serviços prestados, ao mesmo tempo que promove uma visão global da organização em vez do tradicional foco isolado.
Além disso, poderia economizar bilhões de dólares e reduzir eventos relacionados a medicamentos e levar a uma melhor relação médico-paciente.
“Vários pesquisadores concordam que um maior investimento em tecnologia da informação em saúde e qualidade da informação pode diminuir erros médicos, custos operacionais e melhorar a qualidade dos processos de atendimento médico.”
Quais características a gestão de dados deve ter?
Uma qualidade de dados mal mantida pode resultar em mais gargalos, menor eficiência e possivelmente uma má experiência para os pacientes.
É aqui que entra em jogo um sistema eficaz de gestão da qualidade de dados que ajuda a melhorar a precisão e confiabilidade dos dados com base em alguns princípios básicos nos quais os esforços devem se concentrar:
1. Precisão:
Os dados de alta qualidade devem estar corretos e livres de erros ou inconsistências. A precisão e a exatidão dos dados dependem de como os dados serão usados; portanto, é importante entender o propósito dos dados para evitar desperdício de recursos e informações indesejadas.
2. Validade:
Refere-se a requisitos específicos estabelecidos para tipos de dados, como pesquisas com opções de resposta pré-definidas. Respostas incompletas ou incorretas são consideradas inválidas, o que é crucial para determinar a qualidade dos dados.
3. Confiabilidade:
Os dados coletados por múltiplos sistemas podem ter origem em diferentes fontes, mas um mecanismo consistente deve garantir a consistência entre a coleta e o armazenamento de dados. Isso é para evitar variações injustificadas que poderiam afetar a qualidade dos dados, independentemente da fonte de dados ou local de armazenamento.
4. Coesão:
Dados imprecisos e incompletos são igualmente problemáticos, pois informações ausentes criam uma visão distorcida que não reflete a realidade. Sem uma compreensão completa das operações, é provável que decisões mal informadas sejam tomadas, gerando ineficiências na organização.
5. Oportunidade:
No setor da saúde, ter dados oportunos e precisos é fundamental para fornecer aos pacientes o melhor atendimento possível. Informações atrasadas ou desatualizadas podem levar a diagnósticos incorretos, tratamentos inadequados e até danos ao paciente.
Como superar os problemas de qualidade de dados no setor da saúde?
A seguir, abordaremos alguns passos a serem considerados:
Criação de políticas
Estabelecer políticas e procedimentos de governança de dados garante que os dados sejam gerenciados de forma consistente e padronizada em toda a organização. Isso inclui a criação de políticas sobre coleta de dados, armazenamento de dados, compartilhamento de dados e controle de qualidade de dados.
Padronização de dados
Padronizar elementos de dados, como terminologia, codificação e formato, pode ajudar a garantir que os dados sejam consistentes e precisos em diferentes sistemas e departamentos.
Limpeza de dados
Limpar os dados periodicamente, removendo duplicatas, corrigindo erros e preenchendo dados ausentes, pode ajudar a melhorar a qualidade.
Validação de dados
Validar os dados conforme são inseridos no sistema pode ajudar a reduzir erros de entrada de dados e garantir que os dados sejam precisos e completos.
Treinamento de pessoal
Fornecer treinamento ao pessoal sobre coleta de dados, entrada de dados e controle de qualidade de dados pode ajudar a melhorar a qualidade e garantir que os dados sejam coletados e gerenciados de maneira consistente em toda a organização.
Tecnologia
A implementação de soluções tecnológicas, como Debmedia, pode ajudar a melhorar a qualidade dos dados ao automatizar a coleta de dados e reduzir erros na entrada de dados.
Auditorias de dados
Realizar auditorias periódicas de dados e monitorar continuamente a qualidade dos dados pode ajudar a identificar e corrigir problemas de qualidade dos dados antes que se tornem um problema.
A verdadeira eficiência operacional reside na capacidade de transformar dados em informações úteis
Primeiramente, a coleta e análise de dados permitem que as entidades de saúde identifiquem padrões e tendências na prestação de serviços médicos. Usando ferramentas de análise de dados avançadas, como inteligência artificial e aprendizado de máquina, os profissionais de saúde podem detectar sinais precoces de doenças, prever a demanda por serviços médicos e otimizar os horários de pessoal e recursos.
A eficiência operacional também se beneficia da otimização de fluxos de trabalho internos nas entidades de saúde. Ao analisar os dados dos processos administrativos e clínicos, é possível identificar gargalos, eliminar redundâncias e simplificar os procedimentos.
Além disso, os dados também desempenham um papel crucial na melhoria contínua da qualidade e segurança do atendimento médico.
Em resumo
Os dados são um ativo inestimável para melhorar a eficiência operacional nas entidades de saúde. Ao aproveitar as informações geradas pelos pacientes.
